Devocional
Mateus 24:36-39
O Fim dos Tempos
No livro de Mateus, capítulo 24, encontramos palavras de Jesus que continuam a ressoar fortemente em nossos corações. Ele diz que ninguém conhece o dia ou a hora de sua volta, exceto o Pai. Assim como nos tempos de Noé, quando todos viviam suas vidas aparentemente alheios ao que estava por vir, Jesus nos alerta sobre o retorno do Filho do Homem. Para muitos, esses alertas são ainda mais pertinentes hoje em dia, considerando as tensões e avaliações que enfrentamos no mundo atual.
Na época de Noé, conforme descrito no livro de Gênesis, o mundo estava cheio de maldade, e Deus decidiu enviar um dilúvio para reiniciar a humanidade. Noé, no entanto, encontrou graça aos olhos do Senhor por sua fidelidade e foi convidado a construir a arca. Enquanto ele trabalhava na construção daquele enorme barco, a incredulidade das pessoas ao seu redor era evidente. Muitas vezes, um comprometimento genuíno com Deus pode parecer insensato aos olhos dos céticos, como foi o caso de Noé.
Hoje, vivemos em um mundo que também é marcado por dificuldades morais e espirituais, e isso nos faz questionar se estamos mais próximos do retorno de Cristo. A pergunta não é facilmente respondida, mas nos convida a uma reflexão profunda sobre nossa prontidão espiritual. Noé vivia numa época de violência, corrupção e má fé, mas escolheu confiar no que Deus lhe dissera.
Em João 14, Jesus promete preparar um lugar para nós e afirma que voltará para nos levar a Ele. Este é um chamado direto para que estejamos prontos e vivamos de acordo com Seus ensinamentos, amando uns aos outros e permanecendo firmes na fé. O desafio é viver como Noé fez, destacando-se na nossa fé mesmo em um ambiente adverso e muitas vezes hostil. Precisamos de uma fé que não dependa das circunstâncias ao nosso redor, mas do entendimento de que Cristo é o caminho.
A aplicação prática desse ensinamento nos leva a avaliar se realmente estamos prontos. Se consideramos nossa vida e as realizações materiais como obstáculos entre nós e Deus, talvez seja hora de reconsiderar nossas prioridades. Somos chamados a nos arrepender verdadeiramente de nossos pecados e acolher a mudança que vem com o Senhorio de Cristo. Esse chamado não só nos prepara para o mundo por vir, mas nos transforma aqui e agora, dando-nos propósito e paz.
O tempo pode ser incerto, mas a promessa de Cristo é uma âncora firme. Noé trabalhou pela fé, não por evidências visíveis do que estava por vir. Da mesma forma, somos convocados a viver uma vida de fé ativa, que nos prepara para a iminente alegria do retorno de Cristo. Como você responderá a esse chamado hoje?
Devocional
João 4:23-24
Por que adoramos?
Nós, discípulos de Jesus, somos direcionados pelo Senhor para praticarmos as disciplinas espirituais, para crescermos intencionalmente e para aprofundarmos o nosso relacionamento com Deus, e uma dessas disciplinas, que são essenciais para a nossa caminhada, é a adoração.
A palavra “adoração” tem sua origem do latim “adoratio”, que tem sua raiz nos termos “ad oro”, e significa “oro ou rogo-te”. Em grego se diz λατρεια (latria), e é um termo bíblico e teológico que significa a devoção ou culto que é prestado somente a Deus.
A adoração é gastar as nossas vidas por amor a Jesus. Não é um sentimento, um arrepio ou algo do tipo. É o exercício racional de entregar dia após dia das nossas vidas, sentimentos, horas, minutos, tudo o que temos aos pés daquele que é Digno de tudo! É a prática de deixar de lado nossos anseios, dores e vontades para exaltar quem Jesus é com as nossas atitudes.
Nós adoramos quando glorificamos o nome Dele, quando oramos, quando somos zelosos, quando choramos com os que choram e nos alegramos com os que se alegram. Estamos adorando a Jesus guardando a palavra Dele em nosso coração, ao amarmos nossos inimigos, ao perdoarmos.
**Você já parou pra pensar por que temos um momento de louvor e adoração nas igrejas?**
Esse momento tão precioso em nossos cultos servem para, como um só corpo, voltarmos os nossos olhos para Jesus e declararmos as verdades de quem Ele é e nosso amor por Ele. É uma pratica espiritual que nos molda a termos uma vida cristã mais profunda e saudável. É um pouquinho do que viveremos fazendo na eternidade. E tudo isso não é algo mistíco.
Esperar em momentos como esse um arrepio é imaturidade espiritual, pois você ainda não entendeu como o mover do Senhor funciona. Claro que podemos no arrepiar e sentir a presença através de sentimentos, o Espírito Santo pode falar conosco de inúmeras formas, mas esperar que a nossa adoração seja verdadeira unicamente na condição se sentirmos algo mostra a nossa falta de conhecimento de quem Jesus é, e nosso desejo de controlar o mover dEle de acordo com a nossa vontade.
Em João 4:23-24 diz: “Mas vem a hora — e já chegou — em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. Porque são esses que o Pai procura para seus adoradores. Deus é Espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.”
Esse versículo não diz que chegou a hora em que o Espírito Santo vai nos arrepeiar e nos fazer chorar compulsivamente, e com quem acontece isso, esses sim são os adoradores que o Pai procura. Não, muito pelo contrário, Ele só fala sobre o nosso coração e como deve ser a nossa adoração: em espírito e em verdade. No contexto do verso citado, podemos ver a simplicidade da conversa entre Jesus e a mulher Samaritana. Mas quando as verdades são reveladas, através do nosso Senhor, todo o contexto muda, não fisicamente, mas espiritualmente no coração da mulher, em espírito e em verdade ela entendeu quem Ele era, e assim entendeu quem ela era, e apartir desse conhecimento, ela sai anunciando e adorando o nome de Jesus.
“Ele nos libertou do poder das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a remissão dos pecados. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja. Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para ter a primazia em todas as coisas. Porque Deus achou por bem que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus. E vocês que, no passado, eram estranhos e inimigos no entendimento pelas obras más que praticavam, agora, porém, ele os reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e irrepreensíveis.” Colossenses 1:13-22.
Essa verdade é o suficiente para adorarmos a Deus, com toda a nossa vida e todo o nosso tempo, de forma racional, independente dos nossos sentimentos, mentes e corações enganosos. Nos molda e nos ajuda a fortalecermos a nossa fé e permirtmir que Deus renove as nossas mentes, para que vivamos a boa, perfeita e agradável vontade do Senhor (Romanos 12:1-2).
Agora te desafio a refletir como tem sido a sua vida de adoração. Ela só existe no momento de louvor dos cultos ou você tem vivido uma vida de constante adoração? Você tem esperado que o Espírito Santo haja de certa maneira para você "conseguir” adorar verdadeiramente? Ore sobre isso, e deixe o Senhor ministrar em seu coração, e peça para que Deus te ensine a adorar na maneira que suba como perfume agradável a Ele.