Revelação e Estabilidade em Cristo

Nos momentos mais escuros da humanidade, a Igreja é chamada a brilhar com a luz de Cristo. Esta luz não é produzida em conferências ou eventos, mas na pressão do nosso dia a dia, assim como o óleo é produzido em Gethsêmane, o lugar de prensa do óleo. A Igreja dos últimos tempos, como descrito em Mateus 25, é aquela que mantém suas lâmpadas acesas, esperando a vinda do Senhor.

"Os que esperam no Senhor renovarão suas forças, levantarão asas como águias, correrão, e não se cansarão" (Isaías 40:31). Esta promessa nos encoraja a buscar um relacionamento constante e renovador com Deus, mantendo Cristo como o centro de nossas vidas. Quando Jesus perguntou aos seus discípulos quem Ele era, conforme Mateus 16, Pedro respondeu que Ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo. Esta revelação foi a rocha sobre a qual a Igreja seria edificada, e não sobre Pedro como indivíduo.

Na pressão, Pedro mostrou a inconstância de seu caráter, mas o reconhecimento de Jesus trouxe estabilidade. A igreja que é edificada na revelação de quem Cristo é, recebe as chaves do Reino. Este conhecimento é uma dádiva, uma âncora que mantém a fé firme diante das adversidades e tribulações do mundo.

"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18). Neste contexto, a rocha não era Pedro em si, mas a revelação que ele teve de Cristo. Tudo que é ligado e desligado na terra tem ressonância no céu. Deus está levantando uma igreja fundamentada na revelação de Jesus Cristo, não em talentos ou forças humanas.

Aquele que treme diante de Deus não tremerá diante das circunstâncias do mundo. Quando reconhecemos a supremacia, encarnação, morte, ressurreição, e a contínua intercessão de Cristo, entendemos que somos parte de um reino inabalável. A igreja verdadeira será firme na rocha de Cristo, enquanto as fundações construídas em homens tremerão.

Que cada um possa dizer ao Senhor: "Abre meus olhos para te ver, e meus ouvidos para ouvir." Que possamos adorar, interceder, e proclamar o Evangelho completo, e em tudo, experimentar a revelação de Jesus Cristo. Esta revelação não deve ser uma anotação em um bloco de notas, mas viva, habitando em nós, manifestando a glória de Deus.